ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS
A Suprema Majestade do Universo é, por dignidade própria, o Inconcebível e o Incomparável. Não é digno de um raciocínio apurado dizer que Deus é infinito. Se não sabemos o que é o infinito, por faltar, ainda que seja uma abstração, sentido para tal, na mente dos povos, e mesmo dos Espíritos, Ele passa a ter a Sua existência; e, se Ele existe, foi criado. Não pode ser, nem ter os mesmos valores do seu Criador. A dedução formulada surge, certamente, da pobreza de linguagem, nunca para diminuir a personalidade central de todas as coisas. Nada se pode comparar ao Arquiteto Universal; da sua vida estuante e vigorosa saem vidas com a marca do Seu amor incomparável. Somos todos filhos do Amor.
Somos Espíritos imortais. Estamos inseridos, se assim podemos dizer, no bojo do infinito, cujo movimento lembra a inspiração e expiração que nos sustenta todos. Usamos de todos os meios disponíveis que já conhecemos para conhecer o desconhecido, pois é a razão, a ciência, a filosofia e a própria religião, que nos induzem a isso; no entanto, somente o amor mais puro é que nos faz sentir o nosso Pai mais próximo de nós, a pulsar dentro dos nossos corações e a nos dizer: A paz seja convosco, que traduz toda a felicidade na brandura e suavidade do seu calor espiritual.
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